O que me deixa mais indignado é o Gilmar (e Supremo) achar que o país é constituído de burros, que não percebem seu raciocínio falacioso ou mal intencionado.
Defender que a exigência do diploma para o exercício do jornalismo fere o direito de livre expressão transcende qualquer concepção de absurdo. Senão vejamos: segundo o princípio do Gilmar, não se poderá doravante exigir nenhuma qualificação do indivíduo para o exercício do jornalismo. Se se exigir o diploma de curso de jornalismo é inconstitucional, exigir qualquer outro diploma também o seria. Assim, de agora em diante, até um cavalo pode ser jornalista, posto que não há mais como exigir qualquer qualificação do candidato ao cargo.
Os barões da comunicação já podem nomear seus cavalos ou outros bichos de estimação para os cargos de editores, chefes de redação etc, com as bênçãos do Gilmar e asseclas. Triste país! Tristes costumes!
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