sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ainda o diploma

Calígula, o original imperador romano, nomeou o seu cavalo como senador. Os tempos eram outros e o imperador não precisava do concurso da Corte Suprema para fazer nomeações.
Nós, entretanto, precisamos. Só que agora, os barões da Comunicação (no Brasil, apenas algumas poucas famílias dominam jornais, tvs etc) poderão nomear seus animais de estimação para os cargos de chefe de redação, redatores, editores e quejandos. Sim, pois, depois da gloriosa decisão do Supremo (El Gilmar), qualquer animal pode ser jornalista, pois nenhuma restrição pode ser feita a quem queira usar o seu "direito" de livre expressão...isso seria inconstitucional. Se um analfabeto quiser ser jornalista, não há como impedi-lo. Exigir dele o diploma de primário seria inconstitucional, segundo a essência do princípio jurídico da decisão do Supremo.
Valha-me Deus!
É só por isso, meu dileto e querido compadre, que fico indignado com a decisão!
Jornalismo neste país é algo que falta. O jornalismo que conta, não sei onde está.

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