Tudo teria sido evitado se eu não tivesse saído de Belo Horizonte, na sexta-feira, dia 27, com destino a Guaxupé, em Minas Gerais.Entramos na Fernão Dias. Pista dupla, muito bem sinalizada e, afora algumas intervenções dos costumeiros psicopatas de estrada - aqueles que insistem em ultrapassar em lugares proibidos, como pontes e colar na sua traseira naqueles trechos em que o trânsito fica lento ou aquele caminhoneiro que joga o caminhão na sua frente para fazer uma ultrapassagem desnecessária, apenas por exibição - afora isso, então, a viagem começou muito bem. De sorte que até próximo a Perdões, não tivemos nenhum problema. Passamos por dois postos de pedágio e pagamos em cada um o valor de R$1,40. Nesse ponto da viagem, saímos da Fernão Dias e pegamos a 265 para Nepomuceno. Em seguida, entramos na 369 e depois na 491. Passamos por Campos Gerais, Alfenas, Areado, Muzambinho e Guaxupé. Assim que saímos da Fernão Dias, acabou a pista dupla e isso ficou assim até Guaxupé. Nesse trecho, de Nepomuceno até Guaxupé, não há pedágios e em alguns pedaços a estrada está bastante acabada, sem acostamento e com muito buracos.
Bem, em Guaxupé visitei alguns familiares e foi muito bom rever toda essa gente para mim muito querida. Depois, no domingo à tarde, fomos para Arcos, também em Minas. Saímos de Guaxupé pela 265 para Guaranésia, Monte Santo, São Sebastião do Paraíso, Itaú, Passos. Depois fomos para Furnas, Piumhi, Pains e Arcos. Essa estrada é pedagiada e passamos por três postos e, em cada um, deixamos R$4,00 como pagamento. Até agora estou tentando encontrar alguma coisa na estrada que justificasse essa cobrança exorbitante. A estrada não tem pista dupla; tem poucas terceira faixa, o que obriga o viajante a longos trechos atrás de caminhões lentos; não possui postos de serviços bons. Acho um absurdo que se cobre esse preço exorbitante só para que o viajante veja a placa "Rodovia Pedagiada".
Acho que é necessário que se faça um movimento cívico para exigir preços mais justos para pedágios como esses. Não é possível que o cidadão seja obrigado a pagar um alto preço por nada. Não há nada para se cobrar ali. Alguém está se locupletando às custas do povo em geral. Por que esse privilégio para uns poucos? Não, é preciso que as pessoas se mobilizem e se recusem a pagar essa exorbitância. Vamos iniciar um protesto contra esse desmando?
Nenhum comentário:
Postar um comentário