José Alencar, ex-vice presidente da República, morreu, na tarde de 29 de março de 2011. O mundo fica um pouco menor. A alegria do sorriso de Alencar também apaga-se e torna-se memória, lembrança. Lá se foi o mineiro que com serenidade participou de um momento muito delicado da história do Brasil. Um momento em que uma raivosa direita extremada queria golpear as instituições porque não conseguia tolerar a figura de Lula. Não apenas a figura de Lula, mas a figura de um Lula vitorioso e de sucesso. Alencar navegou nessas águas traiçoeiras com maestria e serenidade. A direita raivosa não gosta de se mostrar. Ela sempre se esconde em certas revistas que se dizem isentas mas que fazem o jogo sujo da traição.
Todos achavam Alencar um homem de direita. E de fato ele o era, mas de uma direita honesta, que mostrava a cara, defendia seus pontos de vista e era capaz de dialogar e até de fazer alianças que pudessem beneficiar o país.
Além, disso, Alencar foi um herói em sua luta contra a doença. Herói porque tinha sempre um sorriso para dissipar a sombra do terror da morte. Parece que ele desdenhava da morte. E ele saiu vitorioso. Hoje, ele se tornou imortal! Fique com Deus!
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